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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O contrário do amor não é o ódio e sim a indiferença!

Ponto de exclamação
Ouvi um dia desses essa frase e ela ficou martelando na minha cabeça por horas e horas.
E sim,é verdade,o que é pior? Um pessoa lhe odiar ou ser totalmente indiferente à você? Para mim é o número dois,pois por mais que seja ruim uma pessoa te odiar,pelo menos você provoca algum tipo de sensação nessa pessoa por mais maléfica que seja.
E pensando nisso,vi um texto brilhante da Martha Medeiros e resolvi postar aqui para vocês,meus queridos leitores. 
Que sirva de lição para àqueles que têm sido indiferentes com alguém,sei que às vezes é difícil,mas praticar o perdão sempre é bom,não sou a  Madre Tereza,mas tento não disseminar o ódio no meu coração porque ele faz mal à saúde e pra alma.
Eis o texto:


O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.



Ps: Espero que tenham gostado! 
Ps2:Mesmo que alguém tenha feito algo de ruim para vocês,devolva com afeto,esse sim é o remédio para todos os males.


Beijos e abraços,
marilimab.
Pode encostar sua mão na minha
Meu Amor,
Deixa o tempo se arrastar sem fim ...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

[...]



Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
[...]
(Martha Medeiros)

O que me faz bem

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro,volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!



(Marta Medeiros)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tempo

Às vezes parece passar num piscar de olhos
e quando nos demos conta muita coisa já aconteceu e nem percebemos.
Tenho visto muita coisa passar como se eu estivesse num trem em constante
movimento,vejo as folhas das árvores balançando com o vento,o vento a desarrumar os meus cabelos,
vejo os campos vedes,uma imensidão de vida.
Outras vezes,esse mesmo tempo,
passa tão tão tão tão lento,
que quando olhamos para o relógio,
dá a impressão que os ponteiros estão sempre no mesmo lugar.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Crítica ao abandono do patrimônio histórico na Ilha

Bom,moro em São Luís,como eu já devo ter falado antes,foi eleita capital da cultura em 2009,mas preciso desabafar,o patrimônio arquitetônico está ruindo com o tempo por falta de cuidados,o governo federal que diz dar a verba necessária para o órgão responsável(IPHAN) restaurar os prédios que precisam de reparos,porém é necessário uma licitação da prefeitura ou coisa assim(me corrijam se eu estiver errada) para o mesmo poder entrar em ação.
A nossa cidade que é berço de poetas das mais variadas épocas,de inventores,cantores,compositores e uma imensidão de intelectuais,está sendo levada com o tempo,os casarões e toda a sua história estão indo junto com o descaso com que são tratados oferecendo risco à população.
Quando eu vou ao Centro Histórico parece que estou entrando em outra época,meus olhos passam a ser janelas para que eu possa olhar Ana Jansen,os holandeses,os franceses...
Vai ser muito triste se meus filhos não puderem ter a oportunidade de ver o que eu vi,de poder 'tocar' na história do povo maranhense.
Vamos lutar,maranhenses!! Para que o governo cuide do que é nosso,não vamos ficar passivos vendo o tempo levar os azulejos e tudo o que os antepassados construíram para guardar a nossa memória.
Não vai parar só aqui nesse post,em breve terá mais.
Por favor,me ajudem a divulgar essa ideia!        Conto com vocês,queridos.

Beijos e abraços,
marilimab.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aventura culinária I

Ontem tive uma ideia que é capaz de causar um tremendo espanto e vós,meus queridos leitores,fui cozinhar,por um acaso vocês sonharam algum dia que eu sabia? É,nem eu. (risos)
Fui inventar de fazer um bolo e eu estava igual àqueles filmes,me achando,a expert,mas por incrível que pareça,parecia que de alguma vida passada sabia mexer com aquilo tudo,mais também anos vendo minha mãe fazer bolo e de comer a massa antes de colocá-lo na forma,eu tinha por dever saber,não acham?
Ficou gostoso juro pra vocês,ficou com uma textura bem macia,derretia na boca,exceto a parte de cima que mamãe deixou queimar,é,acreditem,ela foi falar ao telefone e eu linda,fui tomar banho,ainda bem que só foi um pouquinho,mas da próxima vez vou tirar uma foto e postar aqui.
O único probleminha é que eu mais comia a massa do que fazia o bolo,mas tirando isso pra primeira vez,é ótimo rsrs
O próximo vai ser de natal,já estou pensando na cobertura,nas raspas de chocolate,no recheio e tudo mais,quero fazer pra dar de presente pro meu queridão(outrora falo mais dele) e pra minha avó materna,acho que quero me redimir um pouco por ter aprendido tão tardiamente a me 'virar' na cozinha.

Tive uma ideia posso tentar fazer um de cenoura,eu adooooro bolo de cenoura com chocolate,o que acham?

Beijos e abraços deliciosos,
marilimab.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Indicação da xará

Bom,minha xará do blog Mari Just me desafiou ao desafio 7+7,vamos à ele:
7 Coisas que tenho que fazer antes de morrer:


- Viajar pelo mundo todinho,ou pelo menos conhecer a Europa,Canadá e Japão;
-Me casar e ter meus três filhos,ou ao menos 2(é...rs);
-Deixar algo sólido;
-Fazer psicologia,minha pós,meu mestrado e por ai vai;
-Conhecer as pessoas que eu curto(tipo...);
-Dar uma velhice confortável aos meus pais,à minha família em geral;
-Aprender uma coisa diferente cada dia mais e com isso crescer espiritualmente,mentalmente e viver o máximo a vida com as pessoas que eu amo e que me amam.
Nota: Não necessariamente nesta ordem.


7 Coisas que eu mais digo(eu quase nem falo...mentira,rsrs):


-"Durante séculos as mulheres sofreram,foram estupradas,massacradas,desmazelas...";
-"Porra"(de vez em quando não tem como não evitar);
-"Cara";
-"Descobri uma banda nova e é massa";
-"Own,que gay!";
-"Abstrai a vida é um morango."(falava mais,ultimamente não tanto);
-"Ah,fala sério!";


7 Coisas que eu faço bem:


-Contar piadas sem graça que só eu acho engraçado e os amigos riem mais de mim,do que especificamente da piada;
-Escrever sem nenhuma pretensão;
-Bancar a futura psicóloga nas horas vagas e nas não vagas também;
-Falar,falar,falar muuuuuito;
-Pintar minhas unhas;
-Chorar(uma completa manteiga derretida);
-Atentar a paciência alheia rsrs;


7 Defeitos meus:


-Impaciência;
-Ansiedade;
-Não consigo esconder meus sentimentos,seja de raiva ou de amor;
-Falo demais;
-Às vezes sofro por antecipação;
-Intensidade;


7 Coisas que eu amo:

-Pessoas;
-Animais;
-Música;
-Lugares;
-Aromas;
-Poesia;
-Vida;
Sei que não pode mais que sete,mas não podia deixar de contar: A Saudade é uma das coisas que eu amo.


7 Qualidades minhas:

-Determinada;
-Responsável;
-Estudiosa;
-Tenho grande poder de persuasão;
-Brincalhona;
-Maluquinha da silva(há quem considere como defeito,mas pra mim é uma qualidade,pois pra viver nesse mundo insano,é preciso bebericar dessa fonte);


7 Pessoas que vão responder a isso(mas só vou dedicar à duas,creio que todos já fizeram):

- A Claudinha do 2 Altos;
-O Thiago do Primavera.

No mais é isso queridos,
Beijos,
marilimab.

sábado, 27 de novembro de 2010

Já não fazem samba como antigamente...

Não posso ficar nem mais um minuto com você 
Sinto muito amor, mas não pode ser 
Moro em Jaçanã, 
Se eu perder esse trem 
Que sai agora as onze horas 
Só amanhã de manhã. 
Além disso mulher 
Tem outra coisa, 
Minha mãe não dorme 
Enquanto eu não chegar, 
Sou filho único 
Tenho minha casa para olhar 
E eu não posso ficar.


(Adoniran Barbosa - Trem das Onze)

fofurinha do dia

domingo, 21 de novembro de 2010

Novo

Oi,gente! (:
Criei um tumblr(eu nem sei realmente como se pronuncia,mas ainda bem que não preciso falar aqui,só escrever rsrs),sou uma principiante nessa nova forma de fazer blog,por isso peço à vocês,meu(inhas) queridos(as),que dêem uma olhadinha e me digam o que acharam,tá?
Estou tão animada por ter mais uma ferramenta,um outro meio de divulgar o que eu quero,o que eu penso,tudo enquanto me diz respeito.
Confesso que prefiro mil vezes o blogspot,pois de alguma forma me faz sentir mais solta,afinal estou mais apta a este do que o outro.
É,realmente estou tagarelando muitíssimo,mesmo,estava ainda pouco mandando um e-mail pra Jeni e escrevi tanto,tanto,que não sei se ela vai continuar mantendo contato comigo,rs Brincadeiras à parte,espero que sim!

Estava louquinha de saudade de postar,de desvairar aqui no meu espaço,sei lá,acho que a minha inspiração está sendo roubada ou ela apenas mudou de lugar e esse lugar ainda sem nome,não lembro onde fica.

Novembro está quase acabando e honestamente isso me assusta MUITO,porque me dou conta de que o ano está acabando e isso também me assusta(direi o porquê uma outra hora).
Pensar que esse ano parecia que ia ser apenas mais um,surgiram tantos momentos,pessoas,lugares,sentimentos que jamais imaginei vivenciar nesses meses e por isso,talvez tenha receio que ele acabe.                                  
O que eu sou?  "Um coração batendo no mundo" - Clarice Lispector

Beijos,
marilimab(tava morta de saudade daqui!).

Horas

Tem horas que eu prefiro estar só,horas esse silêncio me perturba e me consome com pensamentos quase que incontroláveis,palavras enchem a minha cabeça,imagens vão e vêm,músicas passam como relâmpagos,lembranças mexem com os meus sentimentos,meu âmago,meu tudo,até àqueles sentimentos que eu nem dava por existirem.

domingo, 14 de novembro de 2010


"não procure felicidade dentro de outro ser humano e sim dentro do seu próprio coração . muitas vezes ela está tão perto que não conseguimos enxergá-la, pois o essencial é invisível aos olhos"


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quanto tempo!

Já fazem alguns dias que não escrevo,meus caros leitores,desculpe tenho tido contratempos escolares e pessoais(em outro post conto!),mas não é isso que me traz de volta e sim o que fiz nesse mês de outubro.

Bom,vi alguns filmes entre eles: Amor e Inocência me interessei tanto que no mesmo dia dei um jeitinho de ir numa locadora e para assisti,engraçado o meu gosto por fins dramáticos,creio que seja porque ninguém vive sem um dilema ou preocupação,sendo que de 10,8 nós inventamos,pode acreditar.
Voltando ao filme... É uma autobiografia da Jane Austen que pra os amantes da escritora é belíssimo e bem fiel.
Os atores estão fantásticos,A Anne Hathaway e o James McAvoy(Luz,dedico a você),porém o que mais me entreteu foi quando ela começa a criar o Sr. Darcy que pra mim é um perfeito gentleman por mais rude que queria parecer(um fofo isso sim).
(Pausa pra reflexão...)
Livros não poderiam faltar,na verdade tem que ser no singular,pois só li Querido John(está em 1º lugar na revista veja desta semana) que se trata de um drama(deu pra notar que eu gosto hein?!),mas acho que por eu ter essa paixão por literatura e poesias,aprecio esse dom de escrever e tocar o coração,eu realmente senti a angústia do John e me derramei em prantos quando o livro acabou,aliás pretendo comprá-lo pra reler inúmeras vezes,só que o meu foco é comprar COMER,REZAR,AMAR da Liz Gilbert ou A comprometida da mesma autora.
Provas,provas e mais provas,não aguento mais e ainda por cima tenho ENEM,pode uma coisa dessas? (risos)
Entre uma correria e outra sempre dá tempo pra fazer uma boquinha e gente comi um sanduíche de-li-ci-o-so,nem fazem ideia,muito suave que você come em pouquíssimo tempo,encontrei num quiosque de um shopping local daqui da Ilha,quem é daqui depois eu passo o endereço.
Mais sabem o que me encantou mais? Foi que o dono tinha uma conversa tão agradável que me convenceu a comer esse sanduba e não me arrependi. Pois tá... Até!
Boa semana pra todos,bom feriado e fiquem bem!

Beijos e abraços,
marilimab.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Soneto de fidelidade



De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O amor é a poesia dos sentidos. Ou é subline, ou não existe. Quando existe, existe para todo o sempre e aumenta cada vez mais. 
(Balzac)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Re-começo

Olá,meus queridos,esse mês de setembro foi um mês incrível,cheio de reviravoltas,surpresas boas(ainda bem!),etc... Calma,que eu vou contar tudo e explicar o motivo de eu ter sumido durante uns dias.
Antes eu vou listar algumas coisas que pretendo adquirir,pegar emprestado ou assistir em outubro.


*Livros*
- Comer,rezar,amar - Há séculos que eu quero ler,tenho curiosidade e nunca compro,mas isso vai mudar!
- Querido John - Comecei a ler hoje,apesar de já ter visto o filme(que só pelo que eu li até agora,em nada se parece com o livro).


*Filmes*
- Comer,rezar,amar - Sim!Devem estar pensando que sou louca de pedra,espero que vou me retratar:
1º Adoro a Julia Roberts; 2º Amei a trilha sonora(filme sem trilha não é filme); 3º Eu gostei da história do livro e estou curiosa para comparar com o livro depois que tiver lido.

*Sumiço*
Provas,provas e mais provas. Chegando a reta final,muita tensão,ENEM se aproximando,tive que deixar um pouco o blog de lado.Mas eu voltei! =)






Beijos e abraços, 
marilimab.




Ps: Eu estou tão feliz,nem podem imaginar o quanto!


sábado, 25 de setembro de 2010

Somos só eu, você, e o resto.

 E lá no lugar onde eu venho, o resto é resto. A não-solicitada opinião do resto, é opinião do resto.

 O que eu posso dizer é que sempre procurei por isso, sempre esperei por isso, sempre escrevi sobre isso, sem saber o que era. E somente eu sei quanto tempo levei pra te encontrar. E hoje tenho você aqui, comigo.

(Lucas Silveira)









Beijos e abraços,
 marilimab.










"O amor não é apoderar-se do outro para poder completar-se, mas dar-se ao outro de todo coração para que ambos se completem!" 


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sessão pipoca


Esse filme de hoje não tem nada em comum com os demais que já tenho falado por aqui.

Trata-se de duas formas de governo,o nazismo e o fascismo,muitos devem estar achando que é um filme antigo,mas vou logo avisando que não tem nada relacionado à II Guerra Mundial,ok? Devem estar se questionando: Como? Sim. É ai que vem o enredo abrilhantando e fisgando a nossa mente.



A Onda, Die Welle, é um filme realizado [dirigido] na Alemanha em 2008 por Dennis Gansel. Um professor amante de rock e com simpatia pelo anarquismo − personagem apesar de tudo frequente e revelador dos anseios frustrados de antigos estudantes insubmissos que acabaram por integrar o rebanho − foi encarregado pela directora da escola de dar um curso sobre os regimes autocráticos. Na Alemanha, inevitavelmente, o fascismo iria ser o tema dessas aulas, e como ninguém queria ouvir mais uma vez as banalidades de sempre sobre o Terceiro Reich e a culpabilidade alemã, o professor decidiu romper a barreira do desinteresse procedendo a uma experiência pedagógica. Propô-la aos alunos e eles aceitaram. Durante uns dias, o professor obrigaria os alunos, com o consentimento deles, a cumprirem os rituais físicos da disciplina de massas, esperando que eles aprendessem assim o conteúdo ideológico dessa disciplina.
Ao ver o filme, qualquer português da minha idade encontrará ali as aulas de Educação Física da sua infância. O que nos obrigavam a fazer! Talvez por isso todos nós, os jovens esquerdistas, éramos péssimos em ginástica. Se o taylorismo é a disciplina do corpo para a produção, o fascismo foi a disciplina do corpo para a política. Na experiência pedagógica daquele professor tudo começou com gestos simples, o levantar e o sentar, o estar sentado direito e de pés juntos.
E o professor tinha razão, porque antes de ser uma ideologia ou uma forma de governar, o fascismo fora acima de tudo um ritual colectivo, a encenação diariamente repetida da hierarquia e da submissão, da ordem enquanto anulação do indivíduo na grande colectividade, na pátria ou na raça.
O passo seguinte, não menos decisivo, foi a escolha de um uniforme, porque o uniforme não é apenas um símbolo de identidade do grupo. Muito mais do que isso, no fascismo o uniforme era uma máscara que ocultava as diferenças sociais, aquilo que já não sei que crítico britânico denominou «sartorial socialism», socialismo de alfaiate. E o pior é que foi esta a argumentação empregue por alguns alunos para convencer outros, mais renitentes, a aceitar o uniforme. Ele é democrático, diziam eles, pois reduz todos à mesma condição. E não é a democracia nos dias de hoje o mais insuspeito e incontroverso dos valores? Democrático dentro das paredes da sala de aulas, porque lá fora, apesar de envergarem roupa idêntica, os alunos eram ricos ou pobres ou assim-assim, sem que competisse ao uniforme abolir aquela realidade fundamental. A discussão na turma a propósito da adopção de uniforme foi das mais sugestivas, porque surgiu ainda o argumento de que nas democracias as fardas são comuns e até os executivos das empresas adoptam padrões de vestuário. Precisamente. Será que o fascismo foi democrático? Ou é a democracia que é fascista? E não podia ser mais aterrador o uniforme criado pelo professor e pelos alunos, calças jeans azuis e camisa branca. Na sua inteira banalidade, este uniforme lembrou-me o que John Le Carré descreveu em A Small Town in Germany, onde relatou o desenvolvimento de um fascismo pós-fascista, um movimento cinzento e anónimo de mediania social.
Adotado o uniforme, impunha-se naturalmente a escolha de uma saudação, o outro elemento ritual necessário para a identificação do grupo. E como o desporto aquático era a especialidade daquele professor e daquela turma, a saudação acabou por ser um gesto de braço reproduzindo o movimento de uma onda. Aquela tribo adquirira o seu nome e o seu totem. A Onda.
Porém, o que começara como um jogo continuou como um mecanismo inelutável, cujas engrenagens já não puderam ser sustidas e cujos efeitos não puderam ser travados. A sociedade não é um laboratório e as experiências sociais têm efeitos reais. A partir do momento em que se começa a fazer algo como experiência, ela deixa de ser gratuita. Talvez seja esta a maior lição de um filme que tem tantas. Contrariamente ao que imaginam os pós-modernos, a futilidade é uma coisa muito séria.
Uniforme, saudação, rituais, disciplina de massas, este conjunto excluiu todo o resto. As aulas deixaram de ser − ou de pretender ser − a transmissão ou a partilha de um conhecimento e converteram-se na mera afirmação da identidade do grupo. A vida privada foi eliminada. Não só a vida privada, aliás, mas todos os tipos de existência que ultrapassassem os limites do grupo. A Onda não tinha vias de saída, nem sociais nem mentais. A redução da existência a uma perspectiva única, é isto o totalitarismo, e o apelo aos sentimentos é aqui um dos procedimentos mais eficazes. Lealdade, afeto, devoção, nada disto podia ser gasto com namoradas ou com colegas, mas apenas com o grupo ou com as pessoas enquanto membros do grupo. A confusão do político com o afetivo, que ameaça todos os grupos, constitui o grande risco do totalitarismo, tanto mais perigoso quanto é a sedução da demagogia fácil. A política exercida com a razão é o antídoto do fascismo, que sempre se apresenta como uma política da emoção.
A Onda deu aos alunos o que lhes faltava, o sentido de uma comunhão coletiva, mas com a condição de eles darem tudo… a quem? Ao grupo? Através da hierarquia instaurada, tudo é dado inevitavelmente ao chefe do grupo, por isso ele pode aparecer como o generoso dispensador de beneficios e de conselhos. O autoritarismo não é senão a exploração afetiva dos que se entregam à autoridade. O carisma não emana do chefe, é-lhe dado pelos que acreditam nele e que não têm consciência de que recebem de volta no plano simbólico aquilo que lhe concederam no plano real.
Mas não foi só através da repetição dos gestos da disciplina coletiva que os alunos assimilaram o fascismo, a ponto de o adotarem. O terreno propício estava criado pelo misto de ignorância e de ressentimento que caracterizava a quase totalidade dos estudantes daquela turma, como caracteriza a sua esmagadora maioria noutras escolas e em outros países. A ignorância não consiste em não saber,mas em não desejar saber. A ignorância é só outro nome que se dá ao desinteresse. O ressentimento é a outra face do mesmo problema. Referindo-se à base popular dos precursores do fascismo francês, Eugen Weber observou que ela se caracterizara por «odiar os ricos e desprezar os pobres», o que constitui a definição do ressentimento. Naquele caso, o ressentimento era antes de mais sentido pelo professor, licenciado com diplomas de segunda ordem, enquanto os colegas tinham vindo de melhores universidades. O ressentimento era sentido também por muitos alunos e alunas, invejosos dos que tinham melhores notas ou melhores carros ou melhores roupas, das que eram mais bonitas e dos que eram mais atléticos. Como ninguém tem tudo, a semeadura do ressentimento encontra campos férteis. E assim os perdedores de sempre, os tímidos, os incapazes sentiram-se fortes em grupo e foram eles quem forneceu à turma a estrutura embrionária das tropas de choque.
Se  tivesse começado a espalhar-se pela cidade, o fascismo de A Onda fora gerado dentro das paredes de uma sala de aula e mantinha na escola a sua base de sustentação. Foi a estrutura escolar que forneceu o quadro daquela experiência. O professor não inventou uma nova relação com os alunos, apenas deu outro rigor e marcou de outro modo a hierarquia subjacente à vida da escola. Normas, submissões e comportamentos que no cotidiano aparecem de maneira dissimulada passaram para o primeiro plano e preencheram toda a cena. Ainda aqui o filme indica um dos mais importantes caminhos para a análise do fascismo, porque entre as duas guerras mundiais o fascismo jamais poderia ter ascendido e imperado sem o quadro prévio que lhe fora fornecido pelo liberalismo burguês. Compreenderemos o mecanismo básico do fascismo se soubermos que ele foi uma revolta no interior da ordem, não contra a ordem − ainda que,  em alguns casos, pudesse tê-la derrubado depois. Do mesmo modo, aquele fascismo escolar surgiu no interior da hierarquia docente e contou com a proteção discreta, embora significativa, da diretora da escola, numa ocasião em que o barulho dessas estranhas aulas começou a incomodar os professores conservadores que davam aulas ao lado. 

E na perspectiva dos tempos livres vemos que a escola não foi o único quadro constitutivo do fascismo de A Onda. Os pequenos grupos informais existentes entre os alunos, as minúsculos gangues de esquina que alguns deles formavam nos corredores da escola ou nas ruas da cidade, foram mobilizados para influir no grupo mais vasto, e ao mesmo tempo que perderam a sua identidade contribuíram para dar ao movimento uma identidade única e coesa.

É importante ressaltar que não estamos isentos de sermos mergulhados num regime totalitário,pelo contrário,é muito simples,surge a partir de uma ideia e essa mesma ideia se for comum à um pequeno grupo,pode crescer em tomar proporções inimagináveis.
Bom,assistam! É excelente!
Ps: Leitores,queridos,desculpem pelo tamanho,mas é que quando o assunto tem tantas vertentes não consigo me conter rsrs. Desculpem mais uma vez.
Beijos e abraços,
marilimab.

domingo, 19 de setembro de 2010

Minha percepção de VMB

Como já foi bem dito pela Luz,as bandas coloridas são a febre da vez,estão em todos os lugares,em todas as rádios,para a infelicidade daqueles que gostam de uma boa música num domingo à tarde.
O que as pessoas não pensam e no post a qual me referi também consta isso,é que o que estamos vivendo,o tal  happy rock não tem nada de novo,não mesmo.Se você for pensar,são apenas garotos,apenas um marketing reinventado para agradar os jovens(que também não tem nada de novidade).
Tudo é tendência,momentâneo,instântaneo,do mesmo jeito que chegam,vão logo embora,e então você entende e vê quais são ou não bandas.
Não vai demorar muito para o vocalista do Restart "resolver"(com o auxílio do empresário)seguir carreira solo, pelo menos não enquanto for lucrativo para a gravadora mantê-los juntos.
O que eu fico frustrada é que não tem nada,absolutamente nada de conteúdo nisso tudo,nada que nos vai tornarmos melhores,(claro que já tive um triste fase da minha vida em que eu gostava de RBD e achava um máximo, enfim isso não vem ao caso agora!).As músicas não protestam! 
Ok,falam de amor,certo! Que raios de amor é esse que dura um semana e para todos assistirem online no msn? Pois é assim que os jovens de hoje namoram,não que eu não seja jovem,mas poxa,não sou obrigada a ser jogada no mesmo saco que estes,que dizem saber tanto de música e acabam escutando o quê? Cine? ora essa!
A internet também já não é novidade há alguns anos e muitas bandas começaram a partir dessa ferramenta pra conseguir o booom e passam de underground para mainstream muito rápido,o que antes era galgado passo a passo,degrau por degrau,hoje você alcança em seis meses,não que não seja bom,mas na minha concepção meio que perde a essência do que é rock,entendem?Perde-se a dimensão do quantas pessoas ralaram anos e anos até serem reconhecidas nacional e até internacionalmente,sem falar que muitas perderam as vidas e apenas postumamente alcançaram o sucesso. É esse tipo de coisa que me deixa profundamente triste,vê que as pessoas não valorizam tanto isso,ao mesmo tempo que muito fãs formam famílias e ajudam as bandas a crescerem.Ainda bem que há tanto contraste nisso tudo.


*As roupas:
Bom,eles vendem muito mais a imagem do que a música em si,se preocupam muito mais em "serem bonitos"(que pra mim,aquilo não é beleza) do que tocarem ou terem algum talento de fato.
Eles estão vendendo,VENDENDO um estilo de comportamento nitidamente e as pessoas não percebem ou fingem não perceber o que está óbvio,sabe? Puuutz!!


Vou chegar ao ponto que me fez fazer deste tema um post,essa semana no dia 16/09/10 foi ao ar uma premiação chamada: VMB,que pra quem não sabe,é uma premiação realizada pela MTV Brasil destinada aos artistas que mais brilharam no ano.
Agora devem estar se pergutando o que tem a ver as bandas coloridas com o VMB,certo?
Justamente,por quê foram esta banda,Restart,que usurpou dos prêmios mais cobiçados,como artista do ano e hit do ano.Pelo amor né?Restart? Artista do ano?.
Vou relatar a vocês um fato ocorrido nesse programa,estavam dois caras que não sei o nome e mais o Danilo Gentili,se não me engano para falar quem tinha ganho o prêmio de hit do ano,todos gritavam vorazmente pela Pitty e no momento que um deles disse: Restart! Todos vaiaram muuito os ganhadores e me despertou que não era só eu que estava insatisfeita por eles terem ganho,porque caramba tinham muitos artistas melhores que eles e não levaram nada para casa. Nossa fiquei extremamente triste nesse dia,que eu esperava que seria um dos melhores VMBs e foi uma droga! Mesmo!


Pois tá,obrigada aos que leram todo o post,para os que não leram,obrigada também! rs


Ps: Quero deixar claro que estou criticando o comportamento e não as pessoas que estão por trás deste comportamento,ok?.


Beijos e abraços,
marilimab.

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