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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Backing to old bussiness

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
(Martha Medeiros)SEM MAIS.Bom restante de dia para todos! 



sábado, 18 de outubro de 2014

Coquetel viral: Crônica de uma paciente paciente

{NÃO, eu não digitei por acaso a palavra 'paciente', foi deliberadamente e vocês vão entender ao final.} 

Nos últimos quatro meses fiquei doente três vezes, isso mesmo TRÊS VEZES, isso dá quase um vez por mês. E é sempre a mesma coisa. Já questionei o doutor se podia ser de cunho emocional, mas ele me garantiu que não, no entanto ando meio "cabreira" para não dizer desconfiada dessa classe de profissionais.
Da última vez que estive em um hospital (terça-feira passada) esperei "pacientemente" uma hora e pouco para o médico ler meu raio X computadorizado e dar meu diagnóstico, o que levou apenas CINCO minutos, isso porque ele nunca tinha me visto, É...Já sou um rostinho conhecido por lá, tanto que há um médico que sempre me atende, acho que já reconhece até meu nome. Seria engraçado senão fosse trágico. OK..eu sempre sorrio dessa coincidência não posso negar. Rsrs
Eis que dessa vez papai está extremamente preocupado - EXAGERADO! Mas não vai ser dessa vez que os vírus vão me sucumbir, nananinaanão! Ainda há muito o que fazer/dizer/ver/pessoas a perturbar/conhecer, certo? Assim espero. 
Após um coquetel de medicamentos de todas as formas, menos descanso que o necessário (sou teimosa e não gosto de ficar parada) e muitas broncas de TODO MUNDO por não me cuidar direito, minha tosse diminuiu ao patamar de quase normalidade - Houve noites em que estava pensando seriamente em me internar -, o antibiótico terminou e anseio LOUCAMENTE por voltar à rotina completa, voltar principalmente para os meus amados abdominais e agachamentos. Mamãe tá com saudade! ♥

Como estamos falando sobre as minhas experiências recentes com o mundo das drogas vendidas com receita médica, aproveito para deixar meu sincero agradecimento pelos médicos que sempre foram muito fofos comigo desde que eu era um bebê - quando era menor vivia doente e parece que agora meu organismo quer fazer um flashback. Parabéns pelo dia de vocês! Que a vocação que os fez tornarem médicos seja renovada todos os dias e que a ambição capitalista não os domine. 

E espero sinceramente não precisar de vocês por um BOM tempo.
Beijos e abraços não mais viróticos!!

domingo, 12 de outubro de 2014

Mesmo se nada der certo

"Begin again" ou "Mesmo se nada der certo", é o nome do filme que estreou 18/09/2014 nos cinemas brasileiros. É o novo filme com a Keira Knighley protagonizado ao lado de Mark Ruffalo e Adam Levine(vocalista do Maroon 5) que eu assisti na madrugada e me diverti muito porque une os elementos que mais gosto : filme e música. 
Achei um texto que fala muito bem sobre as minhas impressões a cerca do filme:
Mesmo Se Nada Der Certo (Begin Again) segue a mesma lógica do filme premiado com o Oscar de Melhor Canção em 2008 - duas pessoas perdidas que se encontram pela música -, mas o faz de forma diluída, trocando a austeridade europeia pela maleabilidade americana. Keira Knightley vive Gretta, uma jovem compositora sem confiança no próprio talento que se vê sozinha em Nova York depois de perder o namorado (Adam Levine) para a fama. Mark Ruffalo é um produtor musical desprestigiado por suas escolhas profissionais e pessoais. Ele a vê tocando sozinha e visualiza o que ela poderia se tornar. Uma epifania ébria que pode salvar os dois.
A cena em que a personagem de Knightley assume o palco e vira objeto de atenção para o produtor toma o primeiro ato do filme. Começa com o ponto de vista dela, insegura, cantando suas desilusões para uma plateia desinteressada. Depois segue a trajetória de Ruffalo até o encontro, em um dia de fracassos sequenciais que culmina em uma resposta do destino. Uma banda invisível acompanha a cantora aos olhos e ouvidos do produtor, em uma das cenas que mostram a música como um personagem, não apenas como condutor narrativo. O mesmo vale para a ideia de gravar na rua o álbum de Gretta, misturando sua voz e os instrumentos aos sons da cidade que a encantara e maltratara.
Essa ligação sincera é o que torna Mesmo Se Nada Der Certo possível: as canções do longa convencem por sua qualidade e seus atores convencem como músicos. As composições de Carney, Hansard e Gregg Alexander (com a colaboração de outros produtores musicais) são definitivas para que a história se conecte ao público. Já Knightley sabe cantar e convence na sua postura de indie pé no chão. Levine, por outro lado, consagrado como músico, não atrapalha com o seu lado ator.
Ainda que leve a momentos catárticos pela música, Mesmo Se Nada Der Certo, assim comoApenas Uma Vez, não é o filme sobre metamorfoses que aparenta ser. O encontro entre seus personagens não transforma, leva à aceitação - eles apenas passam a compreender a própria história. Para Carney, a música leva ao autoconhecimento e esse é o caminho para a evolução.
Retirado de: http://omelete.uol.com.br/cinema/mesmo-se-nada-der-certo-critica/#.VDqQO2ddUmE
O mais incrível que achei foi o que o Carney conseguiu fazer transformar um filme em um filme sem aquele "q" de previsibilidade do início mostrando as duas perspectivas e o final que não parece final e sim uma espécie de começo, de aceitação para a partir de então crescer, começar de novo (begin again). 
Ps. A voz da Keira... uau! Me surpreendeu muitíssimo. Me pego cantando de vez em quando "roses, roses..." rsrs
O importante é recomeçar a cada tropeço, não é mesmo? ;) 
Beijos e abraços! 

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