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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Fazer o bem sem olhar a quem

Certa noite estava num Bob’s próximo da minha casa com um amigo querido, quando chega uma moça falando um “boua notche”, logo percebi que ela não falava português e que a tinha visto dias antes na fila do cinema. Ela pediu que ajudássemos (com qualquer quantia que fosse) uma ONG na qual ela é voluntária, a Children’s Joy Foundation que doa alimentos, vestuário e abriga crianças ao redor do mundo. Infelizmente neste dia estava sem muito dinheiro em mãos e meu amigo que desembolsou o que tinha, mas o que me chamou atenção foi o amor ao próximo e o desapego de sair do seu país e desbravar o mundo para conseguir doações para os menos afortunados.
Às vezes sentamos confortáveis em casa e não paramos para pensar nesses anjos que largam tudo para ajudar tampouco nas pessoas que estão passando fome, frio, que não tem onde morar.  
Portanto, resolvi pesquisar sobre essa ONG e descobri que é um abrigo voltado para órfãos, negligenciados e em situação de abandono que oferece programas e serviços através de várias competências em diferentes disciplinas e no tratamento de casos que abordem os direitos de sobrevivência, proteção, participação e desenvolvimento, voltado para medidas preventivas, curativas, restaurativas e reabilitativas para crianças que necessitam de cuidados especiais e proteção para que cresçam e se desenvolvam para uma vida melhor.


Demais links da CJF:


A vida é feita de encontros e este foi um desses bem felizes.
Foi um prazer conhece-la, viu?
Bom, espero que vocês possam divulgar e ajudar a CJF.
Beijos,

Marina. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Se não me entendes, não me curtas, não comente nos meus posts

Provavelmente você já reparou que as pessoas demonstram tanto através das “carinhas” nas redes sociais, mas cara-a-cara sequer conseguem gesticular algo sem que você internamente se questione se aquilo é verdadeiro ou se é uma resposta ao que a pessoa acha que você espera/deseja. Ué, posso até estar exagerando, mas ultimamente as pessoas estão tão “poker face” que desconfio sempre.
O outro lado dessa mesma moeda são as tais “curtidas”. Você posta uma foto em que está se sentindo muito bem (ninguém posta foto ruim, venhamos e convenhamos) dai aquele rapaz curte e nesse momento toca firework da Katy Perry (foi a música que me veio à mente agora hihi) na sua cabeça, as borboletas começam a vibrar no seu estômago, mas o que vem depois?! Isso ai. Nadica de nada. O cara não manda mensagem, não liga, não manda snap... Nada.
E é ai que me questiono: qual o motivo de curtir? Sério?! Eu curto fotos por ‘n’ razões e se eu achei incrível vou lá e comento com “carinha” à perder de vista.
Portanto, se você gosta da garota, amigo, curte e manda uma mensagem singela ou então não curta nada, só mande uma mensagem “nossa, você tá linda naquela foto! Quero te ver!”. Ou vai esperar outro aparecer e mostrar para você como que se faz??
Como bem disse a Cássia Eller “E já que não me entendes, não me julgues não me tentes...”.

Beijos e abraços,

Ma. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Frangalhos

 Hoje eu só queria chegar à sua casa e encontrar o senhor sentado naquela “cadeirona”, com o cabelo bem penteado e com o bolso cheio de bombom.
Independente do tempo, sempre vai parecer que foi ontem que te pedi a benção e te desejei boa noite sem saber que nunca mais ia te ver.

Vô, sinto sua falta. Todos os dias. 
Para mim tu foste apenas fazer uma viagem e tá demorando demais para voltar.   


Te Amo. 


Da sua neta,


Marina. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Em terra de relação fast-food...

... persistir no amor é luxo!

Sim, meu caro, luxo categoria suíte presidencial master! E olha que quem vos escreve é uma garota criada à base de novelão mexicano e muita (mais muuuuuuita) comédia romântica, ou seja, praticamente uma romântica tóxica (risos). 
Exageros à parte (sem exagero, não seria eu)...muito do meu romantismo está diluído na maneira de agir e me importar com quem me cerca. 
Após algumas experiências é quase impossível que não se aprenda algumas coisas, algumas delas talvez a que mereça um grifo é que não é com todo mundo que você pode ser quem é, veja bem é possível pular de bungee jumping sem equipamento? A menos que você deseje morrer, não!! 
Da mesma forma é IMPRESCINDÍVEL preparar o terreno para se envolver com alguém, principalmente neste mundão onde perde-se cada vez mais o interesse em conhecer minimamente o outro, limitando-se a efemeridade de um momento de prazer.
Não que seja errado comer fast-food de vez em quando (muito embora os médicos proibirem terminantemente, mas é aquele velho ditado "o que é proibido..."), afinal todo mundo já passou pela fase do relacionamento fast-food, até os mais puritanos e certinhos, porém com a maturidade a ficha cai (normalmente) e você percebe que é solitário e monótono aquele investimento, aquele papo superficial - no qual você tem que fingir que não sabe o que o garoto quer (é, porque não se pode dizer de cara o que se quer senão corre o risco de você ser taxada de "fácil") - e você acaba percebendo que no fim das contas o que se quer é voltar para casa e dormir abraçado, é ter quem ligar de madrugada só para o outro lado da linha responder um "uhum" cheio de sono e não lembrar o que você tão pacientemente explicou.  
São esses pequeninos momentos que me mantem crédula de que (AINDA) vale a pena investir numa relação futura e aguardar (vivendo, é claro) aquele que vai fazer meu coração parar por um segundo para voltar a bater incessantemente todas as vezes em que ele me olhar. #romanticismdetected

Vou me valer de um trecho do texto "A impontualidade do amor" da Martha Medeiros que diz: 
[...] O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. [...]

E, se eu tivesse que dizer algo coisa para quem estiver lendo agora esse post seria: Seja você! Se ame! Ame seu corpo! Se vista para você! Se divirta! Não rasteje por quem não faz o mínimo de esforço para estar perto de você, destas pessoas só queira uma coisa: distância. 

Beijos e abraços, 

Marina. 


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Depois de você - resenha

Olá!
Quem me conhece sabe que sou ansiosa. M U I T O!
Portanto, assim que assisti “Como eu era antes de você”, cujo filme e livro falei para vocês no post anterior, comprei “Depois de você” ou “Before You” e comecei a ler entre o horário que chegava da faculdade até a hora que ia dormir (lá pela meia-noite). Concluí a leitura durante meu intervalo do almoço na sexta-feira passada .
Bom, eu caí em prantos já nas paginas finais e ao terminar ouvi na minha cabeça a música “there she goes in front of me...”, que está na trilha sonora no filme, e chorei imaginando a cena inteirinha.
Então vamos ao que interessa. Adianto que provavelmente esse segundo livro vai ser um pouco chocante para alguns porque a Lou está um pouco diferente daquela que deu vida aos dias do Will, está menos ousada nos figurinos e deprimida. Está vivendo em Londres - sim, ela saiu da cidadezinha que o Will tanto detestava e foi viver (ou tentar) - e trabalhando como garçonete num bar (pub) que fica no aeroporto. É, não parece nada animador, não é mesmo? Até parece que estou falando de outra personagem!
 Mas, a autora nos conduz pelo que está impedindo a Louisa de continuar e permite compreender o que ela está sentido, na verdade, o que ela não está sentindo e, na busca de sentir ao menos por um segundo qualquer emoção que seja a Louisa vai ter certas atitudes que não fazem parte dela – um mecanismo comum quando perdemos alguém que amamos muito.  
Nesse ínterim ela sofre um acidente (que poderia ser fatal), e conhece duas pessoas, o paramédico que a resgata e a garota chamada Lily (alguém do passado de Will), e essas duas pessoas irão conduzi-la de volta à vida, não significando que ela tenha amado menos o Will, pelo contrário.
É interessante observar que, de outro modo, o Will se faz presente, mas não de uma forma dolorosa, e sim a trazendo de volta e ela aos poucos vai aprendendo a conviver com esse vazio gigantesco deixado na vida dela e uma parte se deve ao grupo de ajuda e dessas duas personagens que citei no parágrafo anterior.
Também não poderia deixar de mencionar o quanto a leitura desse livro mexeu comigo, digo, eu senti a dor da Lou me imaginei na situação dela procurei não julgar as atitudes dela, muito embora a vontade de socar fosse grande rsrs. Ah! Preciso falar do paramédico.
Ele se chama Sam Fieldings, é um homem íntegro que também passou por uma experiência de perda recente e parece ser quem melhor entenderá o momento que a Louisa está vivendo e o restante vocês vão precisar ler para descobrir.
Foi confirmado que "After You" será adaptado para os cinemas, porém não se sabe quando começarão as gravações tampouco previsão para lançamento, por isso só nos cabe reler até que finalmente estreie.

Espero que vocês leiam e me digam o que acharam.

Beijos e abraços,
M.


domingo, 19 de junho de 2016

Me before the book

Olá, caro(a) leitor!
Em meados de 2014 estava navegando pelo site da Saraiva e achei um título literário muito interessante, cuja sinopse me deixou curiosa, inclusive minha madrinha ficou animada para comprar e tudo.
Rata de e-book que sou, não aguentei esperar, procurei no mesmo dia no Google (não é publicidade, mas poderia ser rsrs) e achei.
Comecei a ler e não parei mais, mas também já era tarde me apaixonei pelos personagens e pela história.
O livro chama-se "Me before you" escrito pela Jojo Moyes, ou "Como eu era antes de você".
Virou uma febre no final de 2015 com o anúncio de que seria lançado um filme em 2016 com a Emilia Clarke (de Game of Thrones - que eu nunca assisti um episódio sequer) e o Sam Claflin (de Simplesmente Acontece) na pele dos protagonistas.
Não sei você, mas quando leio um livro o qual me afeiçoei muito, até sonho com a possibilidade de ser adaptado para o cinema, mas JAMAIS podia imaginar que essa possibilidade se materializaria. Juro a você que quando li uma matéria, em meados de fevereiro de 2015, que estariam começando as gravações fiquei muito eufórica e ansiosa para ver o resultado.
Bom, a história se passa numa pequena cidade da Inglaterra e começa com William Traynor, num dia normal da vida de um executivo bem sucedido até que um acontecimento inesperado muda drasticamente sua vida, a partir deste momento a autora nos conduz a Louisa Clark que está voltando para casa estendendo um pouco mais os 180 passos do ponto de ônibus até sua casa enquanto pensa em como contar que foi despedida do emprego - que ela nem sabia que adorava tanto, mas cujo salário faria muita falta à sua família.
Will e Lou
Portanto vai em busca de emprego e, depois de várias tentativas frustradas, surge a oportunidade de ser cuidadora de um jovem tetraplégico. Uma ideia que nem sequer tinha pensado, porém o salário e o desespero a fazem tentar a vaga, que no final ela consegue. Bom, ela só não esperava que o seu chefe seria tão malvado ao ponto de fazê-la se sentir estúpida mesma quando não está fazendo nada.
Entretanto, aos poucos ela vai quebrando a "casca" de desprezo e raiva que o Will  carrega por não ser mais quem ele costumava ser e quem adorava ser, em contrapartida ele a enche de perguntas e sugestões de coisas que ela poderia ver/ler/fazer em sua vida e, aos poucos as sugestões dele vão mudando-a de forma sutil até ela já não ser mais quem costumava ser antes dele entrar em sua vida, afinal de contas "conhecimento é poder, Clark!".
E o que mais acontece? Vocês vão ter que ler, detesto bancar a estraga prazeres.
"Poucas coisas ainda me fazem feliz, e você é uma delas."

Ah! Não poderia deixar de comentar sobre o filme (ASSISTAM!).
A adaptação está bem coerente com o enredo, tirando uma ou outra coisa que para quem não leu não vai sentir falta, quanto à caracterização dos personagens está impecável e o figurino da Lou faz jus a sua excentricidade; a fotografia é apaixonante e envolve o telespectador; a trilha sonora consegue comover e envolver na medida certa (chorei horrores); já a caracterização dos cenários (o castelo é igual ao que imaginei - meu coração já palpitou no segundo que vi) está magnífica e, por fim, a atuação está bem contundente e preciso destacar que ADOREI a atuação da Emilia Clarke e o Sam também não fica por menos.

Espero que tenha feito vocês sentirem um pouco de vontade de assistir ou ler o livro.

Ah! Quase ia esquecendo, este livro tem uma continuação se chama "Depois de você", o qual vou ler por esses dias (em breve postarei), mas já ouvi muitas coisas boas sobre e, que inclusive o Sam Claflin leu (foto ao lado).

Boa leitura e bom filme!

Beijos e abraços,

Má.

Ps. Confiram o trailer abaixo.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

CAFÉ-COM-LEITE E O IMPEACHMENT DA PRESIDENTA

Quando eu era pequena, lembro que eu e meus primos brincávamos muito e que eu sempre era “café-com-leite” – mas o que raio é café-com-leite? Bom, imagine que você e outras pessoas estão brincando de esconde-esconde e um de vocês perde, ok? E este que perdeu começa a reclamar muito, dizendo “não vale” ou “eu peguei primeiro” incessantemente, e você, já sem paciência, diz “ok, você é café-com-leite. Quem te pegar não estará valendo” – por que ficava muito inconformada de perder para os mais velhos, então enchia o “saco” deles até me deixarem “imune”, digamos assim.
O que eu quero falar é que essa situação política-econômica-social que se vive no Brasil é exatamente isso que me referi acima. São pessoas chateadas porque não sabem perder querendo se tornar “cafés-com-leite”, basicamente.
A comparação foi infantil, mas num momento em que os jornalistas verbalizam tanto o juridiquês, é fundamental que se esclareça alguns pontos, quais sejam:
1 – O que são crimes de responsabilidade fiscal?
São infrações político-administrativas cometidas no desempenho da função presidencial, condutas que atentam contra a Constituição e, especialmente, contra a existência da União, o livre exercício dos Poderes do Estado, a segurança interna do País, a probidade (moralidade – em grossas linhas) da Administração, a lei orçamentária, o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais e o cumprimento das leis e das decisões judiciais, porém esse rol contido no art. 85 da Constituição Federal de 1988 é exemplificativo, pois outras condutas ser enquadradas na definição de crime de responsabilidade, desde que haja definição legal, por meio de lei federal, no caso, a Lei 1.079 de 1950.
Nesta linha de 1950 do artigo 5º até o art. 12 estão ele descritos as hipóteses de ocorrência do rol contido no art. 85 da Constituição (acima citado).
2 – O que é impeachment?
Processo instaurado com base em denúncia de crime de responsabilidade contra alta autoridade do poder executivo (p.ex., presidente da República, governadores, prefeitos) ou do poder judiciário (p.ex., ministros do S.T.F.), cuja sentença é da alçada do poder legislativo.
3 – O que são “pedaladas fiscais”?
São como ficaram conhecidos os atrasos nos repasses da União a bancos públicos para cobrir gastos dessas instituições com programas do governo.
Esses gastos podem ser, por exemplo, pagamentos de benefícios como seguro-desemprego ou o Bolsa Família. Ou ainda, subsídios para que os bancos concedessem empréstimos com juros mais baratos a empresários e agricultores. A maior parte das "pedaladas" refere-se a empréstimos do BNDES a empresas.
É natural haver, eventualmente, descasamento dessas operações. No caso dos benefícios, por exemplo, o governo repassa previamente valores de acordo com a estimativa de gastos para o mês. No entanto, pode acontecer de o banco, em determinado mês, ter que pagar mais seguro-desemprego do que o previsto e, por isso, usar recursos próprios para fazer o pagamento.
O que os juristas autores da denúncia apontam como crime de responsabilidade é o fato de, a partir de 2013 e 2014, esses atrasos terem se acumulado por um período longo de tempo, somando valores muito altos — no que seria uma estratégia deliberada de maquiar as contas públicas.
Isso, dizem, permitiu que o governo escondesse da sociedade que a situação fiscal era pior do que as estatísticas oficiais indicavam — dando margem para que não fossem cortados gastos com seus programas em pleno ano eleitoral de 2014.
Eles destacam ainda que essas operações estariam desrespeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal (lei complementar nº 101/2000) que, em seu artigo 36, proíbe bancos públicos de emprestar recursos à União.
Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.

Mas como esses valores atrasados foram corrigidos por juros, a defesa de Dilma argumenta que se tratou de uma operação de crédito, e não de empréstimo.
As pedaladas foram também um dos motivos que levaram o TCU (Tribunal de Contas da União) a recomendar que o Congresso rejeite as contas do governo federal de 2014 — no entanto os parlamentares até hoje ainda não votaram a questão.
O governo se defendeu nas comissões (tanto na Câmara quanto no Senado) alegando que as pedaladas são “atrasos” em pagamentos, e não empréstimos. Mas os relatores mantiveram o entendimento.

4 – A crise econômica atual foi causada pelas “pedaladas fiscais”?
Segundo o jurista que propôs o pedido de impeachment, sim, pois para ele “Crime não é apenas botar a mão no bolso do outro e roubar dinheiro. Crime também é eliminar as condições desse país de ter desenvolvimento, cujas bases é responsabilidade fiscal".
Porém, alguns economistas afirmam que a origem da atual situação da economia brasileira é anterior às manobras fiscais praticadas pelo governo.
Segundo Paulo Roberto Feldmann, “Os grandes motivos da crise são outros. Em primeiro lugar, a desoneração fiscal e o represamento de preços públicos, como o da energia. Essas medidas, tomadas em 2014, provocaram um rombo nas contas do governo. E, depois, já em 2015, para tentar corrigir esse erro, o ministro [Joaquim] Levy anunciou medidas recessivas, o que acabou travando de vez a economia”.

A discussão sobre crime de responsabilidade é plenamente possível e exaustiva, mas é preciso ressaltar que a suposta maquiagem que foram feitas nas contas públicas, que inclusive levaram o TCU a rejeitar aquelas oriundas do ano 2014, é uma prática costumeira aos presidentes anteriores.
O que se vê é uma crise de “cafés-com-leite”, que, chateadas por terem perdido nas urnas, querem a qualquer custo ter suas vontades egoísticas aceitas. E utilizam da escusa de que a “população brasileira não quer mais a presidenta”, todavia a oportunidade correta é o sufrágio popular – aonde a presidenta obteve a maioria.

Então só posso concluir que esse processo embebido de legitimidade está mais para um leite muito do azedo. 

Espero que, no fim, a justiça seja (de fato) feita.

Beijos e abraços,

M.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Sobre ser intensa



 Incrível que quando o universo conspira, não tem jeito. 

Ontem estava conversando com minha prima e estávamos justamente falando sobre o conteúdo da foto. Falava que inevitavelmente há um fator identificador em todos aqueles por quem nos interessamos, seja uma característica física ou da personalidade.
E o que realmente me interessa é a pessoa falar sobre chuva de meteoros (que ocorreu ontem),sobre formigas ninjas (só um exemplo esdrúxulo, gente rsrs), sobre seus medos mais engraçados, sobre ter acordado de madrugada e confundido o guarda roupa com a porta e ter feito xixi lá mesmo, sobre o perímetro da lua, sobre a fórmula da penicilina, sobre ter um sinal do tamanho da Oceania próximo da bunda, enfim... como minha prima falou,"Tu gosta de pessoa que te agregue" e ela tá certa, pois é exatamente isso. Não tô dizendo que só os caras ditos "cultos" é que são interessantes, pelo contrário (conheci alguns que eram um pé no saco), mas que não são apenas os amassos que contam, sabe?


É o que você tem a falar e principalmente o que escolhe falar. 
Tá na forma de responder a uma simples mensagem instantânea. São essas coisas que tocam ou não.
É o cara dizer prefere o Caetano ao MC Biel e lá pelas tantas começar a cantar "ôh, tô chegando hein! ôh, que que isso, hein? coisa louca". 
É dizer que minha forma de pensar não é linear e nem por isso me corrigir. 
Assim como no print ao lado, gosto de gente com profundidade, que fala com a emoção de uma mente confusa. Não quero saber de 'e ai'. 



Fui!
Beijos e abraços,

M. 

Todo fim é um recomeço

Olá! 
Já faz mais de uma semana que deixei de comparecer a este recinto,por isso me faço presente através deste texto que me foi enviado pelo querido A.P. (que estava no post anterior), portanto, vejamos:

Desabafo de um jovem ao lembra-se do fim de um relacionamento

Quando eu perdi você pensei que não iria mais viver,
Que tudo seria sem graça sem você,
Mas, foi um ledo engano passei a conhecer um mundo que nunca iria conhecer contigo.
Fui redescobrindo coisas que, por você, para mim não fazia mais sentido.
De certa forma, vi o quanto mudei, quanto cresci e amadureci durante esses quatros longos anos.
Sabe? No começo sempre é difícil, mas a cada dia fui deixando de lado a zona de conforto que você me trazia, isso me fez muito mal (a zona de conforto).
Foi difícil imaginar você longe dos meus sonhos, mas aprendi que também posso construir esses mesmos sonhos sozinho.
Você foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida, cada aprendizado, cada momento, não me esquecerei de nada, exceto as coisas ruins.
Poderíamos ter casado e ter nossos filhos, realizar todos aqueles sonhos, mas você quis partir por achar que “o menino nunca mudaria”.
O nosso fim foi o melhor começo que aconteceu na minha vida, pois tudo me fez ver o mundo de outra forma.
E quando vem aquela lembrança de você? De coração eu não sinto mais aquela dor que me deixava em estado de inércia.
Um dia você vai receber algo, talvez nem se lembre daquilo que prometi e quando receber vai lembrar que aquele menino cresceu.


Obrigada, A.P.! Seu texto foi uma verdadeira catarse. E essa moça vai sentir tua falta.Pode crer! 

Beijos e abraços,

M.
 

terça-feira, 12 de abril de 2016

Ano novo, marcador novo

Olá, meus amores!
Depois que finalmente consegui colocar o que eu sentia pra fora, resolvi mostrar para alguns amigos, foi então que dois deles acabaram me falando que gostariam de postar seus textos aqui no saudade e, óbvio, que disse sim. 
Portanto, hoje teremos a estreia de um deles, mas ele é bem tímido por isso assinará como A.P., certo? 

Segue abaixo pequeno trecho do meu querido amigo A.P.:


"Pensamento da manhã
Aquele convite que nunca te fiz será que ainda está de pé?
De ir à praia no final da tarde e depois tomar um café?
Por quê não fizemos isso antes?
Por que não nos convidamos para fazer parte da vida um do outro?
Por quê?. "

Obrigada por fazer do saudade seu recanto, A.P.!

Beijos e abraços,

M. 
Resultado de imagem para final da tarde tumblr
foto extraída de: indicefeminino.com.br

domingo, 10 de abril de 2016

A carta que nunca vou enviar para ti

Uma amiga psicóloga me aconselhou a colocar numa folha de papel todos os meus sentimentos sobre você e para jamais enviá-la, seria uma forma de desabafo particular e de entender como me sinto em relação a você.
Eis que farei aqui mesmo, afinal quando criei este blog a intenção era falar de tudo um pouco (dá uma olhada aqui), pois bem.

Eu gostei de ti. Muito. Talvez ainda goste muito, mas aprendi que me amo mais do que amo qualquer pessoa, ainda mais se este cara não me quiser por inteira.
Talvez se eu não tivesse respondido as tuas mensagens naquele dia ou tivesse me limitado ao "oi, td bem? td e ctg?", mas eu não sou assim, sou do "oito ou do oitenta", do "tudo ou nada", não sou do "em cima do muro",portanto me joguei sem paraquedas, sem colchão de segurança, mergulhei de cabeça, acreditei que seria feliz e fui. Fui sim!
Talvez tu não estivesse na mesma sintonia que eu, talvez tu não se veja como eu te via, talvez...
Talvez outras não vejam aquilo que eu admiro tanto e que pra qualquer pessoa possa ser banal, mas o teu jeito de ser era o que me encantava. Esse teu jeito bobo e tosco, ousado e homem de ser nas mínimas coisas.
Não! Jamais saberá o quanto tu me marcaste, pelo menos não agora nem hoje.
Só não entendo o motivo de ter me feito lembrar do que eu tinha esquecido e que eu gostava tanto.
Não era pra ser. Não era pra ser a gente. Porque você preferiu o mais fácil, o superficial. Não quis ver mais ou teve medo do que veria através de si mesmo.
Talvez você descobrisse o que realmente te afasta.
Então, até que tome coragem para ver além do que todos veem, vou seguindo sendo feliz. Por inteira.
(Espero que um dia você possa ver o que eu via e seja esse cara para alguém)
Beijos e abraços.

M
Prazer, Má! 

domingo, 13 de março de 2016

O que tem ocupado minha mente, meus ouvidos e meus olhos.

Não sei se vocês assistem TV,e se, assistem a aqueles programas que descobrem bandas, se sim vão gostar da dica, senão pulem este post.
Dentro do universo infinito desta leva de programas musicais, há um que quero fazer menção o superstar, exibido pela emissora Globo. Ano passado, dentre muitas bandas que se apresentaram, há uma que encantou meu coração desde a primeira apresentação, a Versalle(foto à direita). 
Não conheço muito sobre a história ou dos membros que a compõem, mas as músicas são maravilhosas, dentre elas citarei as que tem me feito amar o mundo (ainda mais) nos últimos dias: “A saudade é algo que eu não quero” e “verde mansidão”.
Se eles tem mais? Claramente que sim é só procura-los no ytb e acharão depressa.
Eles têm ocupado minha playlist nos últimos dias e me feito lembrar de como eu costumava ser quando procurava cantores desconhecidos na internet há alguns anos (não tenho mais de 30 anos,mas sinto como se tivesse). A minha busca era essencialmente por bandas diferentes das que rondavam o circuito mainstream (bandas que tocam em rádio e em todos os programas de TV), com uma sonoridade original, que cantavam fazendo sentido entre a letra e o modo de cantar.
Versalle é uma banda excelente e merece gravar muitos CDs por grandes gravadoras, além de incluirSão Luís em sua tour pra que eu marque presença e lembre meus tempos de tiete. Ô saudade! Risos

Agora o que tem ocupado meus olhos é uma série que já acabou faz algum tempo(2012), mas como sempre sou atrasadinha (não é uma coisa a se orgulhar, pelo contrário) e orgulhosa (não gosto de ir pela onda dos outros – essa é uma característica que me orgulha) não assisti na época.
A série se chama “Gossip Girl” e vai contar a história da elite adolescente que vive no Upper West Side (bairro da nata nova iorquina) além dos que lá frequentam - não necessariamente moram por lá. A trama é centrada nos Serena, Blair, Chuck, Dan, Nate e Jenny.
Serena, Blair, Chuck e Nate representam a parcela que tem tudo (sexo, dinheiro etc) sem qualquer esforço, já Dan e Jenny são bolsistas na St. Judes/Constance (escola particular caríssima que todos eles estudam) moram no Brooklyn (num loft ) com o pai, o Rufus que é ex- vocalista da Lincoln Hawk época em que namorou a mãe da Serena (Lily), e tentam preservar ao máximo o que lhes foi ensinado pelos pais quando são corrompidos pelo Upper East Side way of life - que inclui grandes festas regadas a bebidas e aos desejos mais secretos.
A trama é costurada por uma teia de intrigas, segredos, paixões e muito bom gosto - que vai da trilha sonora, passa pelo figurino e não abandona a fotografia.
O seriado é extremamente divertido, exceto os episódios que os personagens sofrem e eu também.
Fiz uma verdadeira maratona para concluir as SEIS temporadas, mas vale a pena A MENOS QUE você tenha que estudar (O QUE EU DEFINITIVAMENTE NÃO RECOMENDO) como eu (que estou ferrada REAL) 
Gossip Girl foi um tremendo sucesso na época e até hoje faz, um bom exemplo disso é uma pagina no facebook dedicada a vida dos fã pós GG. 
Espero que vocês tenham gostado de alguma das dicas acima. 
Tenho que ir,
M
Chuck, Nate, Serena(vestido rosa), Vanessa, Jenny, Dan e Blair

P.S. Deixei de assistir GG por birra de criança, porque se eu soubesse que era bom jamais teria cometido esse sacrilégio. Kkkkk
P.S. (2): Em breve farei um outro post falando dos personagens, trilha sonora e tudo o mais que cercam o mundo de GG, assim eu fico mais um pouco na companhia deles (a saudade já é grande). 


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Lost stars

De todas as ausências,
A tua é a que mais se faz presente em mim.
Meus silêncios ainda gritam teu nome,
Falta tua luz na minha escuridão.
Se tu escrevesses, certamente devolverias a graça ao meu riso.
Se tu voltasses, voltaria contigo a melodia da minha canção.
Se tu ficasses, seria feliz a vida.
Se tu me amasses, estaria pleno o meu coração.



(Karla Thayse Mendes)

Recentemente houve um evento muito triste em minha vida e me fez refletir sobre o quão impotente somos, que não temos certeza do amanhã, e sequer se estaremos outra vez com aqueles que amamos, se vamos ter a oportunidade de nos desculpar e de dizer que o amamos. Isso é um sentimento avassalador, não? De repente você se dá conta de que nunca mais terá a chance de abraçar apertado e e dizer "senti sua falta, você é importante para mim", portanto vale aquele cliché: deixe sempre quem você ama com uma palavra de carinho. 


Esse evento o qual citei é o falecimento da minha querida avó, Stela (do latim, estrela) cujo matrimônio deu origem à uma família linda da qual tenho orgulho em fazer parte. 



Falando em sentir a dor da partida, quem mais está sentindo falta dos silêncios dela é o meu avô. Afinal foi ele quem compartilhou a vida com ela durante 62 anos (o equivalente a 525,600 segundos... MUITA COISA!).



Isso me trouxe a outra reflexão: Quantos relacionamentos duram isso hoje em dia? Muitos não chegam a cinco anos, imagine 62 anos! 



Há um sociólogo chamado Zygmunt Bauman que escreveu sobre a liquidez como a sociedade é construída, ele costuma dizer que vivemos tempos líquidos, líquidos no sentido que queremos tudo e todos ao mesmo tempo e, por isso não conseguimos nos concentrar nos relacionamentos e dar a devida importância que merecem. Nos enchemos de aparelhos eletrônicos para fugir da temível solidão e com isso nos isolamos em meio a multidão. 



Segue abaixo um texto de sua autoria:



"É um mundo de incertezas, cada um por si. Temos relacionamentos instáveis, pois as relações humanas estão cada vez mais flexíveis. Acostumados com o mundo virtual e com a facilidade de “desconectar-se”, as pessoas não conseguem manter um relacionamento de longo prazo. É um amor criado pela sociedade atual (modernidade líquida) para tirar-lhes a responsabilidade de relacionamentos sérios e duradouros. Pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo, ou seja, caso haja defeito descarta-se ou até mesmo troca-se por "versões mais atualizadas".
O romantismo do amor parece estar fora de moda, o amor verdadeiro foi banalizado, diminuído a vários tipos de experiências vividas pelas pessoas as quais se referem a estas utilizando a palavra amor. Noites descompromissadas de sexo são chamadas “fazer amor”. Não existem mais responsabilidades de se amar, a palavra amor é usada mesmo quando as pessoas não sabem direito o seu real significado."


O texto completo está em: www. lounge.obviousmag.org/de_dentro_da_cartola/2013/11/zygmunt-bauman-vivemos-tempos-liquidos-nada-e-para-durar.html



Esta mania de preencher a vida com parafernália em nada alivia a solidão que há entre quatro paredes, pois ficar com todos (ou todas) não traz consolo muito menos companhia.

Portanto, pense se não é preferível gastar um tempo de qualidade conhecendo bem uns aos outros.


Beijos e abraços.          

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