Meu avô foi um homem simples, não teve
acesso à educação como eu e os seus demais netos tiveram, mas nem por isso ele
deixou de ser uma das pessoas mais inteligentes que conheci na vida.
Todas as vezes que ia vê-lo, ele
estava sentado lendo um livro ou uma revista e sempre gostava de compartilhar
suas ideias, por mais que eu não entendesse o que ele queria dizer de pronto,
no final fazia sentido. Ele costumava falar através de metáforas, de parábolas,
de enigmas, de frases intrigantes que só ele era capaz de proferi-las.
Fazem 04 (quatro) meses que o devolvemos
para Deus, e ao mesmo tempo em que parece que foi ontem que falei com ele pela
última vez, parece que faz muito tempo que não o vejo.
Hoje eu queria muito dar um abraço
apertado nele, daqueles em que ele dizia que eu ia quebra-lo (felícia feelings).
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A saudade, tenho certeza, esta nunca
vai passar.